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“Mundo Sem Porteira” teve exibição inédita nas telas do Cine Belas Artes, em São Paulo

Por 31 de maio de 2019 Sem comentários

Foto: Romero Cruz

Comoção foi o principal sentimento que invadiu a sala de cinema do Cine Belas Artes, na manhã desta última terça-feira (28), durante a estreia do documentário Mundo Sem Porteira – um alerta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Foto: Romero Cruz

Na plateia, estavam integrantes das equipes da Umiharu Produções Culturais e Cinematográficas (realizadora do filme); da Childhood Brasil (consultora técnica do curta-metragem); das empresas patrocinadoras C&A, Gerdau e Klabin; alguns depoentes que participaram do documentário; cineastas, artistas, influenciadores; jornalistas; educadores; sociólogos; psicólogos; entre outros.

Foto: Romero Cruz

Thaís, vítima do abuso e da exploração sexual, que inspirou a criação da narrativa do filme, esteve lá na plateia, transportando das telas para a sala do cinema, toda sua força, resiliência, coragem e empoderamento, transformando sua dor em combustível para se tornar uma importante agente de combate do problema.

 

Foto: Romero Cruz

“O que mais me causou emoção foi relembrar que já dormi numa lixeira, já fiz ‘programas’ e hoje eu não preciso mais disso, porque estou tomando outros caminhos na minha vida. É muito gratificante poder mostrar para crianças que podem estar passando pelo que eu passei, que esse não é o melhor caminho. Eu posso fazer por elas aquilo que não fizeram por mim, quer dizer, antes que essas crianças e adolescentes se permitam ser abusadas ou exploradas sexualmente, elas podem seguir por outros caminhos”, ressalta Thaís.

Foto: Romero Cruz

Cerca de 170 participantes prestigiaram a exibição do Filme, seguida de roda de conversa, mediada por Eva Dengler, Gerente de Programas da Childhood Brasil e dos participantes Gisela Arantes, roteirista e diretora do filme; do caminhoneiro Natanael; e dos depoentes do documentário, Betânia Santos, trabalhadora do sexo e Coordenadora da Associação Mulheres Guerreiras e Carlos Alberto de Souza Júnior, educador popular.

Foto: Romero Cruz

“Quais são os valores que nós, enquanto sociedade, não estamos conseguindo construir? Eu acredito que entra a questão da família, mas também outros agentes, como a escola, a cultura, a educação, o estado, ou seja, todos têm a responsabilidade de criar esse novo valor para que a juventude tenha perspectiva de vida. Isso muda tudo”, refletiu Gisela Arantes.

Foto: Romero Cruz

No encerramento do evento, a presidente da Childhood Brasil, Roberta Rivellino, enalteceu a atuação da Umiharu, que se utiliza da arte para abordar temas socioculturais de extrema relevância, e ressaltou que o filme surge como uma importante ferramenta de trabalho para divulgar ainda mais a causa para a sociedade, em geral. “Eu falo que quem está ganhando um presente, esse ano, é a Childhood. Completamos 20 anos de existência e a Umiharu acaba de dar para nós um presente, Mundo Sem Porteira”, comemora.

Foto: Romero Cruz

O documentário já está disponível gratuitamente no Canal YouTube da Umiharu.
Quer saber como se tornar um agente de combate contra a exploração sexual de crianças e adolescentes e frear de vez os índices dessa violência, especialmente nas estradas brasileiras? Então, assista o filme: https://bit.ly/2MjmyNu.

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